A Pastoral do Meio Ambiente do Vicariato Oeste também marca presença na Cúpula dos Povos. No Aterro do Flamengo, este evento paralelo à Rio + 20 tem o objetivo de ser uma oportunidade para a sociedade civil tratar dos graves problemas enfrentados pela humanidade e demonstrar a força política dos povos organizados.
Na cúpula, a pastoral apresentou um documento, com a visão
dos moradores de rua sobre a situação em que se encontram, os problemas por
que passam e sugestões de solução para os mesmos. Segundo o integrante da
Pastoral do Meio Ambiente da Paróquia Divino Espírito Santo, Ângelo Inácio,
foram organizados alguns encontros inter-religiosos e, a partir deles, foram
pautados quatro assuntos para fazer parte do debate sobre o meio ambiente e o
homem: fé e política, economia, comunicação e a questão do morador de rua, e, a partir desta definição, houve um crescimento da pastoral,
e surgiu a ideia de levar este trabalho com os moradores de rua para a Cúpula
dos Povos.
“Quando nos encontramos com os irmãos que estão trabalhando
com esses grupos, percebemos que o acúmulo do pensamento é muito mais rico.
Fizemos uma assembleia de moradores de rua para poder também colocar dentro da
Cúpula dos Povos a questão das pessoas que sobram nas sociedades que têm uma
estrutura como a nossa, com essa formação capitalista da economia. Essas
pessoas definiram qual é a resposta para elas, como se pode criar uma situação
de menos sofrimento, de mais cuidado, de mais fraternidade e de mais amor, que
foi pregada por Jesus Cristo”, destacou.
A Pastoral do Meio Ambiente do Vicariato Oeste está presente
nas paróquias Cristo Operário, São João Evangelista, São José e Divino Espírito
Santo.
RENATO FRANCISCO
