Jesus Cristo profetizou que, ao longo dos séculos, haveria que tomar cuidado com os doutores da lei (cf. Mc 12, 38), e a razão dessa sua prevenção é que os “falsos doutores” têm um gosto especial pelas primeiras cadeiras, pelos melhores lugares, pelo uso de roupas vistosas e pelos cumprimentos de setores públicos bem concretos.
O que era uma realidade social e religiosa há mais de 20 séculos – a presença de mestres da maldade – existe em alguns profissionais do mundo jurídico, médico e acadêmico da pós-modernidade. Dentro desse mundo circulam alguns “doutores da lei” que gostam de um destaque midiático, que se cobrem com as roupas vistosas do politicamente correto, que sonham com a popularidade junto a algumas minorias ideológicas, especialmente quando tratam de questões relativas à vida humana, à família fundada sobre o matrimônio entre o homem e a mulher, à sexualidade humana, aos direitos do nascituro e dos enfermos incuráveis. De uma forma singular, gostam de atacar a religião católica e a sua missão defensiva dos verdadeiros Direitos Humanos, além da sua ação positiva a favor de todos os homens e de uma cultura realmente humanitária.
Quem ainda duvida que os Direitos Humanos somente são merecedores desse título quando aplicáveis a todas as pessoas sem distinções, em quaisquer idade e circunstâncias? Quem se julga tão soberano e tão poderoso que não tenha que prestar contas a Deus, à história da humanidade e, sobretudo, não tenha que se responsabilizar pelo bem comum acima de todos os interesses particulares de grupos financeiros, políticos e ideológicos?
É impressionante constatar como, nas últimas semanas, surgiu um volume grande de decisões ministeriais, sobretudo no campo da saúde, da comunicação e do serviço social, os quais, sem a mínima base humanitária, têm como único objetivo atentar contra a dignidade da pessoa humana e contra o valor sagrado da sua vida. Nos tempos em que vivemos há um impressionante “tsunami amoral arrasador” que, invadindo a família, a cultura, os colégios, as universidades e a mídia, traz consigo ondas destruidoras dos valores humanos e cristãos sobre os quais deve alicerçar-se uma sociedade justa, pacífica e evoluída, humanamente falando.
Esses “doutores da lei” – ministros, assessores,
secretários, deputados e senadores, membros de comissões etc. – sentam-se nas
suas cadeiras diante de microfones e filmadoras, e com um dogmatismo fechado
ao diálogo com todos os segmentos da sociedade, defendem, por exemplo, a
descriminalização do aborto, da eutanásia e das drogas; dispõem-se a acolher
as mulheres que “desejam fazer” – ou são pressionadas a fazer por pessoas inescrupulosas?
– aborto e dizem que vão orientá-las no “uso correto e seguro?!” dos métodos de
matar crianças inocentes; estabelecem normas técnicas para a criação de centros
de orientação sobre o aborto em todo o Brasil; escrevem cartilhas para instruir
menores de idade e adolescentes para que esses brasileiros exerçam seus
“direitos sexuais reprodutivos”, isto é, aprendam a fazer sexo sem compromisso
e sem valores, ao exercerem o falso e enganoso direito de ter todo prazer
possível sem ter filhos, tomando cuidado e usando pílulas ou adquirindo
Cytotec, substância abortiva, para matarem assim o filho concebido na relação
sexual.
O compromisso que todos os leigos católicos – e não só
bispos e padres – têm com Deus e com o tempo histórico no qual vivem é formado,
por um lado, pela defesa corajosa da vida humana desde a sua concepção até o
seu término natural, evidenciando as injustiças existentes na sociedade nesse
campo. Por outro lado, de testemunhar os valores humanos sobre os quais se
fundamenta a dignidade da pessoa e se favorece o bem comum de todos, objetivo
supremo dos governantes, dos seus ministros, legisladores e juízes.
O que todos os católicos devem cuidar com muito esmero e com
muita coragem nos dias de hoje – segundo a profecia de Cristo mencionada ao
princípio – é da família, do homem e da mulher, dos nascituros, da integridade
moral das crianças e dos adolescentes e, sobretudo, devem travar a necessária
batalha do bem contra o mal cultivado em altos ambientes onde há gente com
desejo de criar um mundo de morte.
A luta do século tem um só vencedor: o Bem, à disposição de
todas as pessoas.
Jesus Cristo
profetizou que, ao longo dos séculos, haveria que tomar cuidado com os doutores
da lei (cf. Mc 12, 38), e a razão dessa sua prevenção é que os “falsos
doutores” têm um gosto especial pelas primeiras cadeiras, pelos melhores
lugares, pelo uso de roupas vistosas e pelos cumprimentos de setores públicos
bem concretos.
O que era uma realidade social e religiosa há mais de 20
séculos – a presença de mestres da maldade – existe em alguns profissionais do
mundo jurídico, médico e acadêmico da pós-modernidade. Dentro desse mundo
circulam alguns “doutores da lei” que gostam de um destaque midiático, que se
cobrem com as roupas vistosas do politicamente correto, que sonham com a popularidade
junto a algumas minorias ideológicas, especialmente quando tratam de questões
relativas à vida humana, à família fundada sobre o matrimônio entre o homem e
a mulher, à sexualidade humana, aos direitos do nascituro e dos enfermos
incuráveis. De uma forma singular, gostam de atacar a religião católica e a sua
missão defensiva dos verdadeiros Direitos Humanos, além da sua ação positiva a
favor de todos os homens e de uma cultura realmente humanitária.
Quem ainda duvida que os Direitos Humanos somente são
merecedores desse título quando aplicáveis a todas as pessoas sem distinções,
em quaisquer idade e circunstâncias? Quem se julga tão soberano e tão poderoso
que não tenha que prestar contas a Deus, à história da humanidade e, sobretudo,
não tenha que se responsabilizar pelo bem comum acima de todos os interesses
particulares de grupos financeiros, políticos e ideológicos?
É impressionante constatar como, nas últimas semanas, surgiu
um volume grande de decisões ministeriais, sobretudo no campo da saúde, da
comunicação e do serviço social, os quais, sem a mínima base humanitária, têm
como único objetivo atentar contra a dignidade da pessoa humana e contra o
valor sagrado da sua vida. Nos tempos em que vivemos há um impressionante
“tsunami amoral arrasador” que, invadindo a família, a cultura, os colégios, as
universidades e a mídia, traz consigo ondas destruidoras dos valores humanos e
cristãos sobre os quais deve alicerçar-se uma sociedade justa, pacífica e
evoluída, humanamente falando.