sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Missa em Belo Horizonte marca abertura do processo de beatificação da irmã Benigna de Jesus

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a celebração de abertura do processo de beatificação da irmã Benigna Vítima de Jesus, da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, no sábado, dia 15 de outubro, na Paróquia Santa Teresa e Santa Teresinha, em Belo Horizonte. A missa foi concelebrada pelos bispos auxiliares Dom Luiz Gonzaga Fechio e Dom Wilson Angotti, monsenhor Geraldo Calixto e padres presentes.
Em sua homilia, Dom Walmor ressaltou a importância desse momento. "Irmã Benigna marcou a vida da Igreja de Belo Horizonte e, de modo especial, as pessoas simples e pobres, com esperança. Sua fama de santidade se espalhou com o testemunho de várias graças. Sua virtude mais marcante é a humildade", disse na homilia.
Durante a cerimônia foram recolhidas assinaturas, juramentos e abertura do processo de beatificação da religiosa. Por meio de edital divulgado e afixado nas 265 paróquias da arquidiocese e na cúria metropolitana, Dom Walmor anunciou o início da investigação diocesana sobre a vida, virtude e fama de santidade de irmã Benigna.
O arcebispo convidou os fiéis a comunicar à cúria metropolitana todas as notícias das quais se possam obter elementos favoráveis ou contrários a esta causa. Documentos e escritos também serão recolhidos e analisados de acordo com as normas da Congregação das Causas dos Santos, no Vaticano.


UMA VIDA DEDICADA À CARIDADE


Irmã Benigna Vítima de Jesus era o nome religioso de Maria da Conceição Santos.
A religiosa, natural de Diamantina (MG), morou em Lavras por 25 anos e deixou suas marcas na cidade. A irmã era conhecida por ser capaz de provocar a cura em quem se aproximava dela.
Sua vida foi marcada pela caridade. Uma das características mais lembradas da religiosa era o espírito alegre, sempre disposto a atender ao próximo em todo Estado de Minas Gerais. A primeira ligação com a região ocorreu em 1955 no colégio Nossa Senhora de Lurdes, em Lavras, onde ensinava devoção, piedade e fé às alunas.
Após cinco anos, a irmã partiu para o trabalho em outras cidades de Minas, mas voltou para Lavras em 1969, para ajudar a retomar as atividades do Lar Augusto Silva. Durante 12 anos, dividiu seu tempo entre o cuidado dos idosos e onde, preocupada com a espiritualidade dos velhinhos, construiu uma gruta e uma capela onde são realizadas três missas por semana.
Irmã Benigna morreu em 1981 e foi em Belo Horizonte – cidade na qual desenvolveu por muitos anos um de seus inúmeros trabalhos – onde surgiu a Associação dos Amigos de Irmã Benigna (Amai Bem), responsável pela abertura do processo de beatificação da religiosa.

FONTE: CNBB E ARQUIDIOCESE DE BELO HORIZONTE

Foto: Reprodução