O Papa Francisco recebeu, no dia 20 de março, na Sala Clementina, as delegações ecumênicas e de outras religiões, que vieram a Roma para a missa de início de seu pontificado. O Santo Padre recebeu o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, o metropolita Hilarion, do Patriarcado de Moscovo e os delegados de Igrejas, comunidades eclesiais e organismos ecumênicos internacionais. Recebeu, ainda, o diretor do Congresso Judaico Latino-Americano, o argentino Claudio Epelman, representantes da religião muçulmana e de outras religiões.
“Antes de mais, agradeço de coração o que o meu irmão André nos disse”. Foi com estas palavras que o Papa Francisco acolheu e agradeceu o patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, que lhe tinha dirigido a saudação inicial, em nome dos participantes, na audiência aos representantes das Igrejas e comunidades eclesiais, assim como as delegações de judeus, muçulmanos e de outras religiões.
“Quanto mais formos fiéis à sua (de Deus) vontade, nos pensamentos, nas palavras e nas obras, mais caminharemos real e substancialmente em direção à unidade”, disse o Pontífice.
“Pela minha parte, desejo assegurar, na esteira dos meus predecessores, a firme vontade de prosseguir no caminho do diálogo ecumênico, e desde já agradeço o Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos pela ajuda que continuará a oferecer, em meu nome, por esta nobilíssima causa”.
Na parte final do seu discurso, o Santo Padre saudou também, muito cordialmente, os “distintos representantes do povo judeu”, assim como os “caros amigos pertencentes a outras tradições religiosas, a começar pelo muçulmanos”, assegurando muito apreciar a sua presença, “sinal tangível da vontade de crescer na estima recíproca e na cooperação para o bem comum da humanidade”.
“A Igreja Católica está consciente da importância que tem a promoção da amizade e do respeito entre homens e mulheres de diversas tradições religiosas. Isto quero repetir: promoção da amizade e do respeito entre homens e mulheres de diversas tradições religiosas”, pontuou o Pontífice.
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