sexta-feira, 17 de agosto de 2012

JMJ Rio2013 já tem exemplos de famílias acolhedoras



Cada vez mais cariocas estão se inscrevendo para abrir suas casas aos peregrinos e volun­tários da Jornada Mundial da Juventude. A hospedagem, uma das formas de participar da JMJ Rio2013, já produz experiências e aprendizado.
Um exemplo é o do projetista Jorge Luís Novais de Freitas, de 43 anos, que recebeu quatro pessoas que vieram ao Rio para servir no “Preparai o Caminho”, evento realizado no último fim de semana no Maracanãzinho. A família de Jorge, sua esposa e dois filhos, viveu a primeira expe­riência como “casa aberta” para a JMJ Rio2013, o que pode voltar a ocorrer nos próximos eventos preparatórios. “Foi muito legal”, conta Jorge, que recebeu o cantor Dunga, o baterista Rogério, um dos coordenadores da Jornada, Fábio, e o apresentador do “Pre­parai o Caminho”, Adriano, todos da Comunidade Canção Nova.
“Quero ensinar aos meus filhos como viver as coisas da Igreja”, diz Jorge sobre sua deci­são. Seus filhos têm 15 e 8 anos e estão se preparando para a Crisma e a Primeira Comunhão, respectivamente. Jorge também sempre esteve ligado à Igreja. “Já fui coordenador de grupo de jovens, quando era mais novo, e recentemente participava da Comunidade São Vicente, em Macaé, antes de vir morar no Rio”.
A analista de sistemas Maria Assunção, de 47 anos, hospedou dois músicos do grupo “Amor e Adoração”, Emanuel e Marcos Toco, e o motorista da banda, conhecido como Ratinho, e que vieram para o evento. “Foi uma experiência muito feliz”, diz Maria. “Fiz até um novo amigo. O Ratinho ofereceu a casa dele em Cruzeiro, para quando eu for visitar a Canção Nova, em Cachoeira Paulista”. Ela inscre­veu sua casa para a JMJ logo que soube que o evento seria no Rio. “Foi a primeira coisa que eu fiz”, relembra. Maria diz que está disponível para receber gente de qualquer parte do Brasil, além de jovens que falem inglês e japonês. “Estou com a casa e o coração abertos.”
A hospedagem de peregrinos e voluntários da JMJ Rio2013 será em casas de família, paróquias, escolas públicas e particulares, ginásios poliesportivos, centros comunitários e outros locais, que
sejam seguros e cobertos, para que o peregrino possa se alojar para pernoite. A diretora do Se­tor de Hospedagem da Jornada, irmã Graça Maria, trabalha com a meta de cadastrar 2 milhões de vagas. Hoje, cerca de 21 mil vagas estão inscritas, sendo a maior parte na Zona Oeste do Rio. Ela tem como comparação o desempenho da hospedagem em Madri, onde ocorreu a últi­ma JMJ. “Foram 546 mil vagas”, destaca irmã Graça. Para ela, é urgente que as famílias apres­sem-se para inscrever suas casas. “Tem que parar de pensar e agir logo”, convoca. “Tem muita gente que quer fazer, mas deixa para a última hora. É agora.”
São muitas as vantagens de acolher um peregrino. O anfi­trião contribui com a Igreja, co­loca em prática a hospitalidade cristã e proporciona às famílias um momento de enriqueci­mento cultural e espiritu­al. Ao exercitar uma das obras de misericórdia, “dar pousada ao peregrino”, a família sentirá a alegria e a oportunidade de dar testemunho de generosidade e vivenciar sua fé e o dinamismo dos jovens de outras cidades, países e até mesmo continentes.
Levando em consideração que os peregrinos já trazem na bagagem saco de dormir ou colchonete, a “casa hospedeira” deverá oferecer um espaço co­berto e seguro para que ele possa pernoitar e fazer sua higiene pessoal. O peregrino inscrito na JMJ terá alimentação com­pleta (café da manhã, almoço e jantar), oferecida pela própria organização da JMJ. Quando não for feita essa opção no ato da inscrição, a alimentação será de responsabilidade do próprio peregrino.
Quando acolher voluntários, a família deverá oferecer o café da manhã e o jantar, enquanto o COL-Rio oferecerá o almoço. Porém, nos finais de semana, a alimentação completa fica sob a responsabilidade da família acolhedora.

COMUNICAÇÃO JMJ RIO2013
FOTO: DIVULGAÇÃO