segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dom Orani celebra missa de um ano de anúncio da JMJ Rio2013



No Dia de São Pio X, a Igreja no Rio de Janeiro co­memorou um ano da escolha da capital fluminense como sede da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). No dia 21 de agosto comemorou-se o anún­cio do Papa Bento XVI, em Madri, do destino de seu pró­ximo encontro com os jovens do mundo inteiro, o que deve ocorrer de 23 a 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro.
O arcebispo do Rio e presi­dente do Comitê Organizador Local (COL), Dom Orani João Tempesta, presidiu a missa na capela do Edifício João Paulo II, ao lado de seus bispos au­xiliares, vigários episcopais e diáconos.
Na abertura, ele pediu a união no “bem servir” à Igreja, incentivando o trabalho do COL. “Quero agradecer aos voluntários. Peço coragem e prudência”, disse ele, que res­saltou a “importância do mo­mento” para a Igreja no Rio.
“Não teremos outra opor­tunidade de sermos escolhi­dos para receber a juventude do mundo inteiro e o Papa. Assumimos uma missão com muita alegria”. Para animar os envolvidos na organização da jornada, ele destacou a caminhada de São Pio X: “Ele é um exemplo que nos motiva a viver este trabalho”.
Na homilia, Dom Orani pediu simplicidade e humil­dade no serviço, confiança, sabedoria divina e coragem apostólica. “A jornada é um trabalho que supera nossos esforços, mas fazemos por Jesus Cristo, enf rentamos poderes que nos atrapalham, mas estamos unidos”.
Ele avaliou o impacto da Jornada na história da Igreja no Rio: “A JMJ é um bem. É um momento de acolhimento, de nos abrirmos ao outro, a novas culturas e de promover uma mudança radical para viver a fé”. O arcebispo lembrou que esta é a segunda Jornada que ocorre na A mérica L atina, 25 anos após a da Argentina. “É um momento histórico, em um tempo de pluralismo, em um mundo capitalista, que nos pergunta pelos lucros, mas queremos levar valores e desafios concretos para a juventude”, disse. “Estamos há 11 meses para que aconteça a Jornada e nos cabe acelerar os passos. Vamos abrir as ins­crições, lançar o hino oficial e nos manter unidos”.
Um dos cocelebrantes, pa­dre Jorge Luiz Neves, conhe­cido como padre Jorjão, que esteve em todas as Jornadas, com exceção da de Filipinas, relembrou sua primeira ex­periência. “Em 1984, no Do­mingo de Ramos, Roma foi invadida pelos jovens”, disse. “Era a juventude que viu em João Paulo II um pai, pois era uma geração sem paternidade. Eles perceberam que não esta­vam sozinhos”. O padre atua­lizou aquela memória. “Hoje, os jovens buscam sentido de vida. Eles levam na testa a bandeira do ‘sou de quem me conquistar’. Eles estão seden­tos. E vamos mostrar que há motivos para viver”.
Diante da beleza de uma Jornada, relatada por padre Jorjão, o coordenador-geral da JMJ Rio2013, monsenhor Joel Portella Amado, garantiu que a Jornada é “muito maior do que se pode ver ou imaginar”. “Temos que trabalhar intensamente para esta Jornada ser aquilo que é o sonho do coração de Deus e trazido por João Paulo II”, disse.

COMUNICAÇÃO JMJ RIO2013
FOTO: GUSTAVO DE OLIVEIRA