segunda-feira, 9 de julho de 2012

Dom Orani agora é Cidadão Paulistano



Paulista de São José do Rio Pardo, Dom Orani João Tem­pesta agora é Cidadão Paulis­tano. De iniciativa do vereador Antônio Goulart, o título foi conferido na sexta-feira, 22 de junho, no Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo.
“O que não falta são mo­tivos para homenagear Dom Orani. Ele que tem uma vida exemplar, mantém-se forte por conta de sua fé. Através de seu ministério, leva sentimentos de paz e solidariedade a todos. É uma honra tê-lo como cidadão paulistano”, afirmou o vereador Goulart.
Dom Orani tem um forte vinculo com São Paulo, aonde vai regularmente em função de compromissos na área da comunicação, com que sempre esteve envolvido. A proximidade com a cidade começou ainda na juventude, no período de sua formação acadêmica em prepa­ração ao presbiterato. Durante seis anos, ele conheceu o seu dia a dia ao cursar filosofia no Mosteiro de São Bento e teolo­gia no Instituto Pio XI, no Alto da Lapa. Nesse período, morou na Paróquia Nossa Senhora das Graças, na Vila Nova Cacho­eirinha, confiada aos monges cistercienses.
A cerimônia contou com a presença de diversas autorida­des, além de párocos e religiosos de toda a cidade, amigos e fami­liares. De São José do Rio Pardo, em São Paulo, sua cidade natal, veio uma caravana integrada por monges, ex-paroquianos e amigos, inclusive membros do grupo de jovens da época em que Dom Orani era pároco da Paróquia São Roque, o Tucaf (Todos unidos como amigos felizes).
Na composição da mesa, realizada no Plenário 1º de Maio, além de Dom Orani e do vereador Goulart, ela foi inte­grada por Alda Marco Antônio, vice-prefeita de São Paulo; Silvio Torres, secretário estadual da Habitação e Fábio Meireles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo.
Entre as autoridades religio­sas, Dom Edmar Peron, bispo auxiliar de São Paulo; Dom Var­tan Waldir Boghossian, bispo dos armênios católicos da Amé­rica Latina; Dom Paulo Celso Demartini, abade da Abadia de Nossa Senhora de São Bernardo, de São José do Rio Pardo, e Dom Mathias Tolentino Braga, abade do Mosteiro de São Bento de São Paulo.
Todos os integrantes da mesa fizeram uso da palavra, pontuando vínculos de amizade com Dom Orani. A principal saudação foi realizada pelo amigo Fábio Junqueira, de São José do Rio Pardo. Dom Orani também foi homenageado pe­los monges do Mosteiro de São Bento, com o “Salve Regina”, cantado em latim.
Na entrega do decreto do título, acompanhado de uma réplica gravada em aço, Dom Orani também recebeu um painel pintado pelo artista plástico Edson de Souza, com as fachadas do Santuário São Roque e da Abadia Nossa Se­nhora de São Bernardo. Nestes dois prédios, o homenageado viveu desde criança a sua experiência com Deus, como coroinha, catequista, monge, pároco, prior e abade.
Em São José do Rio Pardo, na Vila Pereira, onde estão situadas a Paróquia São Roque e o Mos­teiro Cisterciense, Dom Orani viveu a maior parte de sua vida, até os 47 anos. Só saiu quando foi eleito para o ministério epis­copal, nomeado bispo de São José do Rio Preto, em São Paulo. Suas irmãs e o irmão, porém, mudaram-se para São Paulo em busca de trabalho, constituíram famílias e ali permanecem até hoje. Na cidade também estão sepultados seus pais, Achille Tempesta e Maria Bárbara de Oliveira.
Entre os presentes à ceri­mônia, um dos diretores da Rede Vida de Televisão, João Monteiro de Barros Neto, e o padre Wagner Augusto Portu­gal, vigário judicial da Diocese da Campanha, em Minas Gerais. Entre os parentes, as sobrinhas Rosângela e Aline Guimarães Corrêa.
Desde a sua ordenação epis­copal, realizada em 25 de abril de 1997, Dom Orani tem recebido muitos títulos. O primeiro, como Cidadão Rio-pretense, foi outor­gado em 26 de fevereiro de 1999, enquanto era bispo de São José do Rio Preto. São dezenas de títulos, inclusive de Belém do Pará.

CARLOS MOIOLI
FOTO: CARLOS MOIOLI