segunda-feira, 26 de março de 2012

COL se encontrará com representantes de várias partes do mundo para falar sobre a JMJ Rio2013



Seguiu para Roma, no dia 21 de março, um grupo do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 que participará do encontro organizado pelo Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), responsável pelas JMJs, para discutir questões relacionadas às jornadas. O evento acontecerá de 28 de março a 1º de abril.
Viajaram o arcebispo do Rio e presidente do COL, Dom Orani João Tempesta, os vice-presidentes do comitê e bispos auxiliares Dom Antonio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa, junto com o coordenador-geral da JMJ Rio2013, monsenhor Joel Portella Amado, e alguns dos responsáveis pelos setores do COL. Os demais membros da comitiva chegarão durante a essa semana para o encontro.
As reuniões em Roma terão uma gama diversif icada de participantes, como membros do clero, leigos, jovens, representantes das conferências episcopais e de movimentos e novas comunidades de diversas partes do mundo. A previsão é que cerca de 350 pessoas estejam presentes para falar sobre a Jornada Mundial da Juventude e a realidade juvenil na Igreja.
Pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participarão o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ), Dom Eduardo Pinheiro, os assessores nacionais da comissão, padres Carlos Sávio da Costa Ribeiro e Antônio Ramos do Prado, e o coordenador editorial das Edições CNBB, padre Valdeir dos Santos Goulart.

UMA SEMANA DE PARTILHA E PREPARAÇÃO

A visita do COL à Roma será mais uma etapa na preparação da JMJ Rio2013. Segundo monsenhor Joel, a preparação da Jornada tem alguns momentos centrais de encontro do COL, da Conferência Episcopal e do Pontifício Conselho para os Leigos. Algumas vezes este encontro acontece no local da Jornada, como ocorreu de 27 de fevereiro a 2 de março, quando o PCL esteve em visita ao Rio e outras vezes em Roma. Normalmente são dois momentos em cada local. A finalidade de cada um desses momentos é acompanhar o processo de elaboração, de construção da Jornada.
"O encontro aqui serviu para determinar que o modo do Rio trabalhar, o jeito de conceber e concretizar a Jornada está de acordo com a identidade e o DNA das JMJs. O encontro de Roma vai servir primeiro para ouvir a experiência de Madri, segundo para conversar com os representantes dos diversos países e movimentos. São questões muito práticas, como a situação dos vistos, vacinas, hospedagens, da agenda e do calendário da jornada", adiantou monsenhor Joel.
De acordo com o coordenador da JMJ Rio2013, o encontro dos delegados da JMJ está dividido da seguinte forma: no primeiro dia de trabalhos, dia 29, representantes da JMJ de Madri apresentarão a sua avaliação; no segundo dia é a vez do Rio dizer como se sente, como vê a Jornada e passar as informações práticas; no terceiro dia, véspera do Domingo de Ramos, haverá um estudo em
âmbito mundial, conduzido pelo Pontifício Conselho, sobre o que é a presença da Igreja junto aos jovens hoje, a chamada Pastoral Juvenil.
No Domingo de Ramos todos participarão da celebração com o Papa Bento XVI, no Dia Mundial da Juventude ou Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em âmbito diocesano.
"Após o Domingo de Ramos, a comitiva do COL ainda permanecerá em Roma para duas coisas: haverá uma entrevista coletiva com o presidente do PCL, Cardeal Stanislaw Rylko, Dom Orani, e Dom Eduardo no dia 2 de abril e reuniões específicas do PCL com o Rio e a CNBB para acertar detalhes que possam ter surgido ao longo da conversa com os delegados e questões que surgiram da reunião no Rio", ressaltou monsenhor Joel.

DECISÕES PARA A JMJ RIO2013

Uma pergunta frequente é se haverá neste dias do encontro em Roma alguma decisão sobre os locais onde acontecerão os principais e ventos em 2 013 e a possibilidade de divulgação da programação de como será a semana da Jornada. Monsenhor Joel explicou que essas questões ainda não estão fechadas: "A programação já está desenhada, mas não depende apenas do Pontifício Conselho. Ela já passou pela Arquidiocese do Rio, pela CNBB, pelas autoridades envolvidas, nas instâncias federais, estaduais e municipais, mas precisa passar pelos organismos próprios da Santa Sé diretamente ligados ao Santo Padre. Da mesma forma para a escolha dos locais. É preciso que esses organismos venham ao Rio. É um cálculo tempo e espaço. São questões como: se o local está bom, qual o tempo de deslocamento, o que isso implica para a comitiva e que nos mostrem coisas que não estamos vendo."

RENATA RODRIGUES
FOTO: GUSTAVO DE OLIVEIRA