Para orientar o trabalho de reflexão sobre a Campanha da Fraternidade 2012 (CF-2012), especialmente durante o tempo da Quaresma, a Arquidiocese do Rio lançou o livreto arquidiocesano da Campanha da Fraternidade em Família 2012, que tem como função fornecer subsídios sobre a CF-2012, que tem com o tema: "Fraternidade e a Saúde Pública" e o lema: "Que a saúde se difunda sobre a Terra" (cf. Eclo 38,8).
O livreto, que pode ser adquirido nas paróquias e nas sedes dos vicariatos, propõe cinco encontros, um para cada semana da Quaresma, além dos momentos da Via-Sacra e da Hora Santa. Os encontros são baseados no Evangelho dos domingos e podem ser realizados de forma dinâmica e criativa por pequenos grupos ou círculos bíblicos tradicionais. Foram elaborados a partir da Palavra de Deus e possuem uma organização dinâmica, através de pequenos textos, para serem lidos em forma de jogral, identificando na linguagem bíblica o contexto da saúde pública.
Segundo o coordenador arquidiocesano de pastoral, monsenhor Joel Amado Portella, o objetivo é incentivar ações concretas, ou seja, corações cada vez mais samaritanos e missionários. "É preciso estimular os católicos, principalmente em ano eleitoral, a refletir sobre a responsabilidade que possuem pelo bem comum", afirmou.
O livreto, que pode ser adquirido nas paróquias e nas sedes dos vicariatos, propõe cinco encontros, um para cada semana da Quaresma, além dos momentos da Via-Sacra e da Hora Santa. Os encontros são baseados no Evangelho dos domingos e podem ser realizados de forma dinâmica e criativa por pequenos grupos ou círculos bíblicos tradicionais. Foram elaborados a partir da Palavra de Deus e possuem uma organização dinâmica, através de pequenos textos, para serem lidos em forma de jogral, identificando na linguagem bíblica o contexto da saúde pública.
Segundo o coordenador arquidiocesano de pastoral, monsenhor Joel Amado Portella, o objetivo é incentivar ações concretas, ou seja, corações cada vez mais samaritanos e missionários. "É preciso estimular os católicos, principalmente em ano eleitoral, a refletir sobre a responsabilidade que possuem pelo bem comum", afirmou.
SAÚDE É DIREITO DE TODOS
Sobre os temas abordados nos encontros, monsenhor Joel diz que todo o material da Campanha tem em comum a crítica da transformação da saúde em mercadoria. "A Constituição diz que a saúde é para todos. O direito constitucional garante que ninguém ficará sem assistência médica, mas o que vemos é uma prática de mercado, em que o problema atinge quem não pode pagar, quem espera horas nas filas dos hospitais sem atendimento, e até quem pode pagar um plano de saúde, mas está sujeito às limitações impostas pelo plano. É um problema geral que não depende de classe social ou de condição financeira", ressaltou.
Ao contrário dessa prática de mercado, a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, publicada no Diário Oficial da União, de 4 de agosto de 2009 e citada no texto-base da CF-2012, assegura que toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, livre de qualquer discriminação, realizado por profissionais qualificados e em ambiente acessível a todos.
O texto-base (TB) da Campanha da Fraternidade 2012, elaborado pela CNBB para servir como referência, ressalta a saúde pública como um esforço organizado da sociedade para ampliar as possibilidades de os indivíduos poderem gozar as melhores condições possíveis de saúde (TB nº 102). Ainda considerando a saúde em seu contexto dinâmico e socioeconômico, o texto-base afirma que cabe ao Estado promover o acesso à saúde, mas a família e a Igreja têm funções complementares no tratamento de seus adoecidos.
"Cidadãos, entidades, organizações civis e religiosas precisam colaborar com o Estado na implementação das políticas de saúde, exigindo o cumprimento das obrigações constitucionais, acompanhando e fiscalizando a qualidade dos serviços oferecidos" (TB nº 23).
Ao contrário dessa prática de mercado, a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, publicada no Diário Oficial da União, de 4 de agosto de 2009 e citada no texto-base da CF-2012, assegura que toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, livre de qualquer discriminação, realizado por profissionais qualificados e em ambiente acessível a todos.
O texto-base (TB) da Campanha da Fraternidade 2012, elaborado pela CNBB para servir como referência, ressalta a saúde pública como um esforço organizado da sociedade para ampliar as possibilidades de os indivíduos poderem gozar as melhores condições possíveis de saúde (TB nº 102). Ainda considerando a saúde em seu contexto dinâmico e socioeconômico, o texto-base afirma que cabe ao Estado promover o acesso à saúde, mas a família e a Igreja têm funções complementares no tratamento de seus adoecidos.
"Cidadãos, entidades, organizações civis e religiosas precisam colaborar com o Estado na implementação das políticas de saúde, exigindo o cumprimento das obrigações constitucionais, acompanhando e fiscalizando a qualidade dos serviços oferecidos" (TB nº 23).
MARIANA TOTINO