Depois de dois anos de reflexão, a Arquidiocese do Rio de Janeiro conta com um novo Plano de Pastoral, que contempla prioridades na ação evangelizadora para os próximos cinco anos, até 2016.
As oito propostas do 11º Plano de Pastoral de Conjunto (PCC) foram aprovadas durante a Assembleia Arquidiocesana, realizada nos dias 26 e 27 de novembro, no Colégio Nossa Senhora da Penha, no bairro da Penha.
Os trabalhos foram conduzidos pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, com o apoio do coordenador de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado. Entre os 864 delegados, a presença dos bispos auxiliares, vigários episcopais, presbíteros, diáconos, religiosas, agentes pastorais e lideranças eclesiais.
O segundo dia da assembleia começou com a celebração da Eucaristia, às 8h, presidida por Dom Orani. Recordando o novo tempo litúrgico e o início do Advento, na expectativa do Senhor que vem, ele convidou a todos para a vivência da unidade eclesial e a busca de novos tempos para a evangelização.
"Ao elaborar nosso Plano de Pastoral, em busca de uma Igreja mais servidora, atenta às necessidades da evangelização, sentimos as angústias e os reflexos da chamada ‘mudança de época’. Agora, depois da conclusão do processo, se supõe o empenho pela transformação das realidades. Devemos fazer isso com um renovado dinamismo, com um olhar novo, de esperança, como consequência do nosso compromisso com o Evangelho", afirmou.
Na pauta do dia, foram apresentados os membros da comissão organizadora da Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada em 2013, no Rio de Janeiro. Os representantes das equipes falaram sobre os desafios a serem superados, motivando os participantes a se empenharem na organização do evento, principalmente na dimensão do acolhimento.
De acordo com Maria Helena Gonçalves, delegada da Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, o novo Plano de Pastoral exige operários animados, a fim de atender as exigências do tempo presente. A necessidade de trabalhar mais e melhor, unidos em rede, para resultados mais produtivos.
"Somos impelidos a cumprir as exigências do novo Plano de Pastoral, a começar com a Iniciação Cristã, trabalhando em rede por uma Igreja mais evangelizadora. A lacuna que vemos hoje entre a juventude comprova a falta de compromisso dos seus pais. A JMJ vem reafirmar que precisamos cuidar das crianças para que, a longo prazo, possamos ter jovens comprometidos por um mundo melhor", afirmou Maria Helena.
A última novidade, apresentada pelo diretor de comunicação, padre Márcio Queiróz, foi a conclusão do concurso da logomarca da Jornada Mundial da Juventude, que contou com participantes de vários países. As finalistas, confiadas ao bispo auxiliar Dom Paulo Cezar Costa durante a assembleia, foram entregues pessoalmente por ele ao Pontifício Conselho para os Leigos, em Roma, a quem cabe a escolha da logomarca vencedora.
Em seguida, houve a votação de nove itens, não definidos de forma satisfatória na primeira votação. No primeiro dia da assembleia, os 98 itens das oito prioridades foram votados por 630 delegados, sendo que 420 por maioria absoluta e 210 por maioria simples. No final, foi acrescentado mais um item, com a escolha de 2012 como Ano do Discipulado (clero, vida consagrada e leigos).
A princípio, de todo o conjunto de itens não houve consenso na questão dos mandatos dos coordenadores e dos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão. No plano anterior, havia uma norma única para os dois casos. Depois de muitas votações, ficou deliberado um mandato de dois anos, sem renovação, para os coordenadores. Já no caso dos ministros, também um mandato de dois anos, mas com direito à renovação, a critério do pároco, conforme as necessidades da paróquia, ou da disponibilidade do próprio ministro.
O 11º PCC, que agora segue para a redação final, foi aprovado com as seguintes prioridades: o anúncio de Jesus Cristo e a Iniciação Cristã, A Palavra de Deus: lugar privilegiado para o encontro com Jesus Cristo, Numa Rede de Comunidades, Numa Rede de Serviços e Ministérios, Em permanente estado de missão, A serviço da vida em todas as suas instâncias, Juventude: um destaque especial e Falha na comunicação.
De acordo com o coordenador de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado, o novo plano de pastoral foi elaborado a partir do Documento de Aparecida e das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Ele lembrou que o 10º PPC já havia terminado quando Dom Orani chegou, mas que ele prorrogou a vigência e determinou a elaboração de um novo plano, levando em conta os conceitos apresentados pelo Documento de Aparecida, como a questão da mudança de época, da conversão pastoral e do estado permanente de missão.
"O que foi definido na assembleia, com vigência para os próximos cinco anos, retrata o rosto da Arquidiocese do Rio. Não é um plano pastoral feito ao estilo de décadas passadas, onde cada pastoral tinha suas determinações, linhas mestras para a ação evangelizadora. O novo plano, com suas prioridades, determinações e indicações, deve perpassar todos os segmentos eclesiais", afirmou o coordenador.
O bom andamento da assembleia foi possível devido ao empenho de 65 voluntários, de todas as partes da arquidiocese. Entre eles, a presença de muitos seminaristas, que chegavam cedo e eram os últimos a ir embora. Disponíveis para o que fosse preciso, em todas as áreas, os seminaristas deram grande testemunho vocacional.
As oito propostas do 11º Plano de Pastoral de Conjunto (PCC) foram aprovadas durante a Assembleia Arquidiocesana, realizada nos dias 26 e 27 de novembro, no Colégio Nossa Senhora da Penha, no bairro da Penha.
Os trabalhos foram conduzidos pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, com o apoio do coordenador de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado. Entre os 864 delegados, a presença dos bispos auxiliares, vigários episcopais, presbíteros, diáconos, religiosas, agentes pastorais e lideranças eclesiais.
O segundo dia da assembleia começou com a celebração da Eucaristia, às 8h, presidida por Dom Orani. Recordando o novo tempo litúrgico e o início do Advento, na expectativa do Senhor que vem, ele convidou a todos para a vivência da unidade eclesial e a busca de novos tempos para a evangelização.
"Ao elaborar nosso Plano de Pastoral, em busca de uma Igreja mais servidora, atenta às necessidades da evangelização, sentimos as angústias e os reflexos da chamada ‘mudança de época’. Agora, depois da conclusão do processo, se supõe o empenho pela transformação das realidades. Devemos fazer isso com um renovado dinamismo, com um olhar novo, de esperança, como consequência do nosso compromisso com o Evangelho", afirmou.
Na pauta do dia, foram apresentados os membros da comissão organizadora da Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada em 2013, no Rio de Janeiro. Os representantes das equipes falaram sobre os desafios a serem superados, motivando os participantes a se empenharem na organização do evento, principalmente na dimensão do acolhimento.
De acordo com Maria Helena Gonçalves, delegada da Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, o novo Plano de Pastoral exige operários animados, a fim de atender as exigências do tempo presente. A necessidade de trabalhar mais e melhor, unidos em rede, para resultados mais produtivos.
"Somos impelidos a cumprir as exigências do novo Plano de Pastoral, a começar com a Iniciação Cristã, trabalhando em rede por uma Igreja mais evangelizadora. A lacuna que vemos hoje entre a juventude comprova a falta de compromisso dos seus pais. A JMJ vem reafirmar que precisamos cuidar das crianças para que, a longo prazo, possamos ter jovens comprometidos por um mundo melhor", afirmou Maria Helena.
A última novidade, apresentada pelo diretor de comunicação, padre Márcio Queiróz, foi a conclusão do concurso da logomarca da Jornada Mundial da Juventude, que contou com participantes de vários países. As finalistas, confiadas ao bispo auxiliar Dom Paulo Cezar Costa durante a assembleia, foram entregues pessoalmente por ele ao Pontifício Conselho para os Leigos, em Roma, a quem cabe a escolha da logomarca vencedora.
Em seguida, houve a votação de nove itens, não definidos de forma satisfatória na primeira votação. No primeiro dia da assembleia, os 98 itens das oito prioridades foram votados por 630 delegados, sendo que 420 por maioria absoluta e 210 por maioria simples. No final, foi acrescentado mais um item, com a escolha de 2012 como Ano do Discipulado (clero, vida consagrada e leigos).
A princípio, de todo o conjunto de itens não houve consenso na questão dos mandatos dos coordenadores e dos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão. No plano anterior, havia uma norma única para os dois casos. Depois de muitas votações, ficou deliberado um mandato de dois anos, sem renovação, para os coordenadores. Já no caso dos ministros, também um mandato de dois anos, mas com direito à renovação, a critério do pároco, conforme as necessidades da paróquia, ou da disponibilidade do próprio ministro.
O 11º PCC, que agora segue para a redação final, foi aprovado com as seguintes prioridades: o anúncio de Jesus Cristo e a Iniciação Cristã, A Palavra de Deus: lugar privilegiado para o encontro com Jesus Cristo, Numa Rede de Comunidades, Numa Rede de Serviços e Ministérios, Em permanente estado de missão, A serviço da vida em todas as suas instâncias, Juventude: um destaque especial e Falha na comunicação.
De acordo com o coordenador de pastoral, monsenhor Joel Portella Amado, o novo plano de pastoral foi elaborado a partir do Documento de Aparecida e das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Ele lembrou que o 10º PPC já havia terminado quando Dom Orani chegou, mas que ele prorrogou a vigência e determinou a elaboração de um novo plano, levando em conta os conceitos apresentados pelo Documento de Aparecida, como a questão da mudança de época, da conversão pastoral e do estado permanente de missão.
"O que foi definido na assembleia, com vigência para os próximos cinco anos, retrata o rosto da Arquidiocese do Rio. Não é um plano pastoral feito ao estilo de décadas passadas, onde cada pastoral tinha suas determinações, linhas mestras para a ação evangelizadora. O novo plano, com suas prioridades, determinações e indicações, deve perpassar todos os segmentos eclesiais", afirmou o coordenador.
O bom andamento da assembleia foi possível devido ao empenho de 65 voluntários, de todas as partes da arquidiocese. Entre eles, a presença de muitos seminaristas, que chegavam cedo e eram os últimos a ir embora. Disponíveis para o que fosse preciso, em todas as áreas, os seminaristas deram grande testemunho vocacional.
CARLOS MOIOLI
FOTO: GUSTAVO DE OLIVEIRA