
A vocação ao diaconato permanente é despertada, muitas vezes, através de um convite do padre ou pela observação do testemunho de outros diáconos. “Cada um tem uma história, eu me coloquei a serviço. Pesquisei e li bastante sobre a vida dos diáconos permanentes, que são homens casados inseridos na comunidade. Percebi a necessidade da Igreja e fiz o discernimento com o sacerdote da minha paróquia”, afirmou o futuro diácono permanente Alexandre Lopes, que é representante da turma.
Na liturgia eucarística o diácono tem diversas funções, entre elas a proclamação do Santo Evangelho e o serviço ao altar. O diácono também preside batizados e casamentos e deve, principalmente realizar serviços de caridade, como visitas aos enfermos.
A formação, que dura cinco anos, acontece aos sábados. E, no primeiro ano, no Propedêutico, o candidato é acompanhado pela esposa. “O incentivo da esposa é essencial, porque precisamos conciliar a vida pastoral, familiar e profissional. A esposa precisa autorizar e apoiar a vocação do marido”, disse.
O caminho de formação dos futuros diáconos permanentes nem sempre foi fácil, mas, segundo Alexandre, a união da turma foi fundamental para a superação das dificuldades. “Os estágios nas paróquias e hospitais foram momentos muito especiais. Precisamos servir e dinamizar a Igreja, sendo “sal da terra e luz do mundo”. Amparando os pobres e projetando a Igreja para fora, para a evangelização”, afirmou Alexandre.
Cláudia Brito
Foto: divulgação