sexta-feira, 21 de outubro de 2011

“Ano da fé” comemora os 50 anos do Concílio Vaticano II



Foi com grande alegria que o Papa Bento XVI anunciou no domingo passado, dia 16 de outubro, o "Ano da fé", para comemorar os 50 anos do Concílio Vaticano II. O "Ano da fé" será aberto no dia 11 de outubro de 2012, na festa de Cristo Rei, e terminará no dia 24 de novembro de 2013. O anúncio foi feito pelo Santo Padre durante a missa que ele presidiu na Basílica de São Pedro encerrando o encontro realizado no Vaticano das pessoas empenhadas pela nova evangelização.
Na segunda-feira, 17 de outubro, o Vaticano publicou a Carta Apostólica do Papa Bento XVI, em forma de Motu Próprio, instituindo o "Ano da Fé", que tem como título "Porta da fé". O Papa inicia seu texto afirmando que "a porta da fé, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós".
Ele ainda afirma que decidiu proclamar o ano para mostrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé, mostrando que a Igreja a realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos fiéis. A íntegra da Carta Apostólica do Papa Bento XVI pode ser encontrada no site do Vaticano: www.vatican.va .


REFLEXÃO ACERCA DA IGREJA


O Concílio Vaticano II, o 21º Concílio Ecumênico da Igreja Católica, foi convocado pelo Papa João XXIII, no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula "Humanae salutis", e aberto no dia 11 de outubro de 1962. O beato João XXIII, que faleceu no dia 3 de junho de 1963, não pode encerrar os seus trabalho, que foi feito pelo seu sucessor, o Papa Paulo VI, no dia 8 de dezembro de 1965. Ele foi realizado em quatro sessões, e mais de duas mil pessoas participaram. O Concílio tem quatro constituições, nove decretos e três declarações. Em 1995, o Papa João Paulo II, o classificou de "um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo".
"O ano da fé visa dar um impulso renovado à missão da Igreja, de conduzir o homem para fora do deserto no qual se encontra com destino à vida, para a amizade com Cristo que nos dê essa vida em plenitude. Ele será um momento de graça e de compromisso para uma conversão sempre mais completa a Deus, para reforçar a nossa fé e anunciá-la com alegria aos homens de nosso tempo".


CARLOS EDUARDO BITTENCOURT

Foto: Reprodução