No Dia de São Pio X, a Igreja no Rio de Janeiro comemorou
um ano da escolha da capital fluminense como sede da Jornada Mundial da
Juventude (JMJ). No dia 21 de agosto comemorou-se o anúncio do Papa Bento XVI,
em Madri, do destino de seu próximo encontro com os jovens do mundo inteiro, o
que deve ocorrer de 23 a
28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro.
O arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local
(COL), Dom Orani João Tempesta, presidiu a missa na capela do Edifício João
Paulo II, ao lado de seus bispos auxiliares, vigários episcopais e diáconos.
Na abertura, ele pediu a união no “bem servir” à Igreja,
incentivando o trabalho do COL. “Quero agradecer aos voluntários. Peço coragem
e prudência”, disse ele, que ressaltou a “importância do momento” para a
Igreja no Rio.
“Não teremos outra oportunidade de sermos escolhidos para
receber a juventude do mundo inteiro e o Papa. Assumimos uma missão com muita
alegria”. Para animar os envolvidos na organização da jornada, ele destacou a
caminhada de São Pio X: “Ele é um exemplo que nos motiva a viver este
trabalho”.
Na homilia, Dom Orani pediu simplicidade e humildade no
serviço, confiança, sabedoria divina e coragem apostólica. “A jornada é um
trabalho que supera nossos esforços, mas fazemos por Jesus Cristo, enf rentamos
poderes que nos atrapalham, mas estamos unidos”.
Ele avaliou o impacto da Jornada na história da Igreja no
Rio: “A JMJ é um bem. É um momento de acolhimento, de nos abrirmos ao outro, a
novas culturas e de promover uma mudança radical para viver a fé”. O arcebispo
lembrou que esta é a segunda Jornada que ocorre na A mérica L atina, 25 anos
após a da Argentina. “É um momento histórico, em um tempo de pluralismo, em um
mundo capitalista, que nos pergunta pelos lucros, mas queremos levar valores e
desafios concretos para a juventude”, disse. “Estamos há 11 meses para que
aconteça a Jornada e nos cabe acelerar os passos. Vamos abrir as inscrições,
lançar o hino oficial e nos manter unidos”.
Um dos cocelebrantes, padre Jorge Luiz Neves, conhecido
como padre Jorjão, que esteve em todas as Jornadas, com exceção da de
Filipinas, relembrou sua primeira experiência. “Em 1984, no Domingo de Ramos,
Roma foi invadida pelos jovens”, disse. “Era a juventude que viu em João Paulo II um
pai, pois era uma geração sem paternidade. Eles perceberam que não estavam
sozinhos”. O padre atualizou aquela memória. “Hoje, os jovens buscam sentido
de vida. Eles levam na testa a bandeira do ‘sou de quem me conquistar’. Eles
estão sedentos. E vamos mostrar que há motivos para viver”.
Diante da beleza de uma Jornada, relatada por padre Jorjão,
o coordenador-geral da JMJ Rio2013, monsenhor Joel Portella Amado, garantiu que
a Jornada é “muito maior do que se pode ver ou imaginar”. “Temos que trabalhar
intensamente para esta Jornada ser aquilo que é o sonho do coração de Deus e trazido
por João Paulo II”, disse.
COMUNICAÇÃO JMJ RIO2013
FOTO: GUSTAVO DE OLIVEIRA