Economia verde: Começar em casa
Vivemos estes dias, aqui na nossa cidade do Rio de Janeiro,
a Rio+20. A
preservação do planeta, da criação de Deus é um tema que envolve todos os seres
humanos de boa vontade. O cristão olha a realidade ao seu redor com uma visão
de fé. A criação tem a sua origem no amor de Deus. O livro do Gênesis inicia
dizendo que Deus criou tudo. O mundo procede da vontade livre de Deus, que quis
fazer as criaturas participantes do seu ser, da sua sabedoria e da sua bondade.
No vértice da criação, Deus colocou o homem e a mulher como aqueles que, em
nome do próprio Deus, devem administrar a terra (Gn 1, 28). O Papa Bento XVI
diz: “A harmonia descrita na Sagrada Escritura entre o Criador, a humanidade e
a criação foi quebrada pelo pecado de Adão e Eva, do homem e da mulher, que
pretenderam ocupar o lugar de Deus, recusando reconhecerem-se como suas
criaturas. Em conseqüência, ficou deturpada também a tarefa de ‘dominar’ a
terra, de a ‘cultivar e guardar’, e gerou-se um conflito entre eles e o resto
da criação (cf. Gn 3, 17-19). O ser humano deixou-se dominar pelo egoísmo,
perdendo o sentido do mandato de Deus e, no relacionamento com a criação,
comportou-se como explorador pretendendo exercer um domínio absoluto sobre ela.
Mas o verdadeiro significado do mandamento primordial de Deus, bem evidenciado
no livro do Gênesis, não consistia em uma simples concessão de autoridade, mas
antes em um apelo à responsabilidade”. O ponto de partida na salvaguarda da
obra da criação.
DOM PAULO CEZAR COSTA
BISPO AUXILIAR DA ARQUIDIOCESE DO RIO
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