segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Assembleia Geral Arquidiocesana

O arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, convoca os participantes da Assembleia Geral Arquidiocesana que elaborará o Décimo Primeiro Plano de Pastoral de Conjunto. São: bispos auxiliares; sacerdotes e diáconos que exercem o respectivo ministério no território arquidiocesano; fiéis leigos (as) e religiosos (as), em número suficiente que favoreça a representatividade.
Como qualquer assembleia é encontro em local conhecido, de fácil acesso e com hora marcada, cuja data e demais pormenores já foram e estão sendo divulgados.
A Assembleia Geral Arquidiocesana é exercício eclesial de comunhão, de representatividade e de corresponsabilidade em ordem ao consenso das ações e práticas nomeadas de pastorais. Como tal, é expressão da vitalidade da Igreja Particular, isto é, presente em determinado território chamado de diocese ou arquidiocese, entregue ao pastoreio episcopal.
O alcance e a responsabilidade do momento eclesial que viveremos não admitem improvisação e descompromisso ou indiferença. Por isso, houve a preparação, mediante os três textos de estudo, elaborados pelo Secretariado de Pastoral, com os quais se reuniram as forças vivas da Igreja Católica na cidade: o clero e os fiéis leigos (as) das paróquias e comunidades e dos movimentos e associações. As conclusões destes estudos feitos nas reuniões da base muito colaborarão para a próxima Assembleia Geral.
O momento culminante do processo preparatório é a própria assembleia, alegre na fé e unida no amor, consciente do ato de convocação e de reunião que se assemelha a um pequeno sínodo em ordem às diretrizes práticas e disciplinares ou às indicações exortativas da ação comum.
Dentro do espírito genuinamente católico, a Igreja Particular se constitui como verdadeira Igreja de Cristo pelo governo pastoral do bispo, sucessor dos apóstolos, unido ao sucessor de Pedro, o Papa. Consequentemente, cabe ao pastor local, além da convocação dos participantes, aprovar os temas e as regras da participação em vista às escolhas que visam ao consenso e dar-lhe posterior valor de obrigatoriedade.
A assembleia supõe e até exige a invocação ao Espírito Santo, luz divina que favorece ao discernimento para as decisões sábias, corretas e acertadas e ao seu cumprimento. É comunhão fraterna dos irmãos de Cristo, em torno da Celebração Eucarística em sua memória. É reunião com Maria, os apóstolos e os discípulos, à semelhança da que houve no Cenáculo de Jerusalém, e poderá se constituir em novo Pentecostes de renovação. É a expressão do afeto filial a Deus, o Pai, e por Ele da família reunida na fé e no amor.
Toda a Igreja que está no Rio de Janeiro, representada pelos participantes e em união com seu arcebispo, há de estar espiritualmente presente pelo mistério da comunhão dos santos, através da oração que nos aproxima. Quem ora é porque se sente comprometido!
Peçamos, pois, a Maria e ao nosso padroeiro, o mártir São Sebastião, que orem conosco e por nós ao Cristo Senhor, a fim de que Ele nos alcance do Pai no Espírito as bênçãos para a Assembleia Geral Arquidiocesana pelo seu bom e esperado fruto: o Décimo Primeiro Plano de Pastoral de Conjunto.
Providencial e significativamente, terá início o tempo do Advento, com a abertura do novo ano litúrgico da Igreja, no domingo, dia 27, que corresponde ao segundo da assembleia. Reforçará o sentimento comum de esperança pela chegada do Senhor a renovar todas as coisas. Com a Igreja inteira, diremos "Maranatha": Vem, Senhor Jesus! (Ap 22, 20).