terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Festa da Unidade reúne fiéis na Catedral


Com união e alegria, a Arquidiocese do Rio celebrou Cristo, Rei do Universo, na tarde do dia 23 de novembro, na Catedral de São Sebastião. A ideia da Festa da Unidade Arquidiocesana, que surgiu no coração do arcebispo Dom Orani João Tempesta, foi plenamente acolhida pelos mais de seis mil fiéis que, vindos de todos os vicariatos, lotaram a igreja.
“É muito bom estar aqui e celebrarmos juntos a nossa fé. No final do Ano Litúrgico, nós proclamamos que Cristo é Rei. Quanto mais Cristo reinar nos corações, melhor será o mundo. Devemos ser fermento no meio da massa, demonstrar o reinado de Cristo, vivendo o perdão e a reconciliação. Devemos viver a unidade e a fraternidade, mesmo em meio às diversidades. Peço a Deus que possamos nos olhar como irmãos e que todos sejam um, para que o mundo creia”, incentivou Dom Orani, que pre­sidiu a missa concelebrada pelos bispos auxiliares.
Após a homilia, as velas fo­ram acesas, e a igreja iluminada proclamou a fé, renovando as promessas do Batismo. Erguen­do as chamas, o povo de Deus também fez suas preces e assu­miu o compromisso de viver a paz e a unidade.
A celebração, que encerrou o Ano da Fé na arquidiocese, também marcou o dia do cristão leigo e o início da campanha para a evangelização.
No encontro, que teve início às 13h30 e foi animado pelo ministério de música da Comu­nidade Shalom, aconteceram testemunhos e orações. O Terço da Misericórdia contou com a participação de vigários episco­pais, e a adoração ao Santíssimo Sacramento foi conduzida pelo padre Reginaldo Manzotti.

“DEVEMOS PREGAR O EVANGELHO, ÀS VEZES COM PALAVRAS”
“Vamos juntos reconstruir a Igreja”, repetiram os fiéis, de mãos dadas, motivados pelo padre Reginaldo Manzotti, du­rante a adoração ao Santíssimo Sacramento. Lembrando do ca­risma de São Francisco de Assis, o sacerdote exortou o povo a ser presença de Deus no mundo por meio de atos de misericórdia: “Devemos pregar o Evangelho, às vezes com palavras, mas sempre com a vida”.
A adoração foi, primeira­mente, dedicada a um momento penitencial e a momentos de súplica pela unidade na família, na Igreja, na comunidade e no mundo. O sacerdote reforçou a importância de dedicar 20 minutos para a leitura orante da Palavra de Deus e à adoração ao Santíssimo Sacramento.
“Cada um deve fazer o seu exame de consciência e refletir: ‘neste Ano da Fé, após a maravi­lhosa visita do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, o que mudou em mim?’. Devemos pedir perdão pelas vezes em que não fomos motivo de unidade, pe­las incoerências, pela preguiça na oração e falta de fervor. É preciso lembrar que muitos problemas nas famílias e nas paróquias e comunidades podem ser resolvi­dos diante de Jesus Eucarístico”, recordou padre Manzotti.
CLAUDIA BRITO DE ALBUQUERQUE E SÁ

claudiabrito@testemunhodefe.com.br

Foto: Gustavo de Oliveira