Com união e alegria, a Arquidiocese
do Rio celebrou Cristo, Rei do Universo, na tarde do dia 23 de novembro, na
Catedral de São Sebastião. A ideia da Festa da Unidade Arquidiocesana, que
surgiu no coração do arcebispo Dom Orani João Tempesta, foi plenamente acolhida
pelos mais de seis mil fiéis que, vindos de todos os vicariatos, lotaram a
igreja.
“É
muito bom estar aqui e celebrarmos juntos a nossa fé. No final do Ano
Litúrgico, nós proclamamos que Cristo é Rei. Quanto mais Cristo reinar nos
corações, melhor será o mundo. Devemos ser fermento no meio da massa,
demonstrar o reinado de Cristo, vivendo o perdão e a reconciliação. Devemos
viver a unidade e a fraternidade, mesmo em meio às diversidades. Peço a Deus
que possamos nos olhar como irmãos e que todos sejam um, para que o mundo
creia”, incentivou Dom Orani, que presidiu a missa concelebrada pelos bispos
auxiliares.
Após
a homilia, as velas foram acesas, e a igreja iluminada proclamou a fé,
renovando as promessas do Batismo. Erguendo as chamas, o povo de Deus também
fez suas preces e assumiu o compromisso de viver a paz e a unidade.
A
celebração, que encerrou o Ano da Fé na arquidiocese, também marcou o dia do
cristão leigo e o início da campanha para a evangelização.
No
encontro, que teve início às 13h30 e foi animado pelo ministério de música da
Comunidade Shalom, aconteceram testemunhos e orações. O Terço da Misericórdia
contou com a participação de vigários episcopais, e a adoração ao Santíssimo
Sacramento foi conduzida pelo padre Reginaldo Manzotti.
“DEVEMOS PREGAR O EVANGELHO, ÀS
VEZES COM PALAVRAS”
“Vamos
juntos reconstruir a Igreja”, repetiram os fiéis, de mãos dadas, motivados pelo
padre Reginaldo Manzotti, durante a adoração ao Santíssimo Sacramento.
Lembrando do carisma de São Francisco de Assis, o sacerdote exortou o povo a
ser presença de Deus no mundo por meio de atos de misericórdia: “Devemos pregar
o Evangelho, às vezes com palavras, mas sempre com a vida”.
A
adoração foi, primeiramente, dedicada a um momento penitencial e a momentos de
súplica pela unidade na família, na Igreja, na comunidade e no mundo. O
sacerdote reforçou a importância de dedicar 20 minutos para a leitura orante da
Palavra de Deus e à adoração ao Santíssimo Sacramento.
“Cada
um deve fazer o seu exame de consciência e refletir: ‘neste Ano da Fé, após a
maravilhosa visita do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, o que
mudou em mim?’. Devemos pedir perdão pelas vezes em que não fomos motivo de
unidade, pelas incoerências, pela preguiça na oração e falta de fervor. É
preciso lembrar que muitos problemas nas famílias e nas paróquias e comunidades
podem ser resolvidos diante de Jesus Eucarístico”, recordou padre Manzotti.
CLAUDIA BRITO DE ALBUQUERQUE E SÁ
claudiabrito@testemunhodefe.com.br
Foto: Gustavo de Oliveira