A
comunicação foi um dos temas de destaque na Assembleia Geral. Os bispos estudaram
e votaram o Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil. O texto não foi
aprovado pelo plenário e recebeu novas sugestões e acréscimos. Voltará para a
Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação e, em novembro, será apresentado
para aprovação ao Conselho Permanente da CNBB.
Dom
Dimas, arcebispo de Campo Grande e presidente da Comissão para a Comunicação,
fez um panorama geral do diretório, e afirmou que ele é “um sonho antigo da
CNBB, que quer ter normas mais claras para as comunidades e paróquias”.
O
arcebispo explicou que inicialmente foi feito um texto de estudo e
aprofundamento da comunicação e, posteriormente, o texto final que foi levado
ao plenário. Ele adiantou que o diretório apresentado tem dez capítulos,
entre eles, “Os desafios da comunicação para a Igreja”, “A comunicação nas
redes sociais” e “A teologia da comunicação”. “Entre os capítulos está também
“A Comunicação e a vivência da fé nas dimensões da catequese, caridade e
liturgia”. Precisamos debater as questões da ética na comunicação”, ressaltou.
“Os
bispos pediram que o diretório tenha uma linguagem mais simples. Ele foi
elaborado por professores de comunicação, pensando no mundo dos comunicadores.
Mas boa parte dos agentes de pastoral, e mesmo dos bispos, não está tão
familiarizada com a terminologia da área. Então, pediram que fosse feita uma
revisão na linguagem. Com isso, a assembleia encaminhou sua aprovação
definitiva para o Conselho Permanente”, contou Dom Dimas.
ANDRÉIA GRIPP E IGOR MARQUES